Quando se falar em Amizade.



Se me perguntarem hoje, quem é seu melhor amigo, da vida inteira, não consigo responder.
Mas se me perguntarem quem são as pessoas a quem você pode chamar de Amigos, com certeza, terei  bons nomes para declinar.
São pessoas que chegaram em momentos diversos da minha vida e, conseguiram se mostrar seres humanos diferenciados. Possuem bondade no coração e uma vontade absurda de fazer o bem. Não toleram injustiças. E, o mais importante: conseguem me ver além das aparências, por meio do meu silêncio e do meu olhar.
Recentemente, passei a fazer parte de um grupo e me definiram como "aquela que chega chegando".
Na hora, dei risada mas, por dentro estava apavorada. Como assim??? E isso é bom, "chegar chegando"?
A aparente ousadia que demonstro, na verdade, esconde meus medos. Medo de ser inconveniente, de não atender às expectativas, de não ser suficiente...
São temores que já me congelam os ossos e por, muito tempo, me tiravam a paz.
Não sou o tipo de pessoa que fala abertamente de seus medos. Aprendi a guardá-los debaixo de sete chaves e disfarçar muito bem.
Poucos são os que conseguem enxergar, em meu olhar, o grito de angustia.
Aos que enxergaram e enxergam, agradeço, de coração, por permanecerem meus Amigos.
Quando se fala em Amizade, penso sempre no silêncio que tudo ouve e no abraço que afaga e acalma.
Na compreensão poderosa das palavras: "Está tudo bem. Eu cheguei e ficarei aqui com você".

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